3 de ago. de 2010
15 de jul. de 2010
Medicina Ayahuasca com Pajé Txaná Dasú Kaxinawá - Darshan Jhankri
Dia 23 de julho de 2010 - 6ª feira - ás 20h - (não é possível determinar horário de término)
Local: CICC PAZ - Esteio/RS
Contribuição: R$ 60,00
Inscrições: clafilhasdalua@gmail.com
Local: CICC PAZ - Esteio/RS
Contribuição: R$ 60,00
Inscrições: clafilhasdalua@gmail.com
10 de jul. de 2010
Indígenas acampados na Esplanada dos Ministérios são retirados à força por policiais
Por:
Ana Elisa Santana
Naira Trindade
Publicação: 10/07/2010 09:14 Atualização: 10/07/2010 10:44
Ana Elisa Santana
Naira Trindade
Publicação: 10/07/2010 09:14 Atualização: 10/07/2010 10:44
Aos gritos de "acorda, bando de vagabundo", os cerca de 100 índios que estavam acampados na Esplanada dos Ministérios há mais de seis meses foram retirados à força na manhã deste sábado (10/7).
A operação de retirada começou por volta das 5h, com a participação de cerca de mil policiais militares e soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope). De acordo com os índios, eles chegaram ao local jogando spray de pimenta em qualquer pessoa que contrariasse a ordem de sair do gramado, e não pouparam nem mesmo crianças. Todas as barracas foram destruídas.
Os policiais não apresentaram aos índios uma ordem de despejo. De acordo com a assessoria do Minsitério da Justiça, o pedido de retirada teria saído do Governo do Distrito Federal (GDF).
Quatro pessoas precisaram ser hospitalizadas. Duas crianças, uma de 2 e outra de 6 anos, foram levadas ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Uma jovem de 18 anos teve uma crise nervosa e foi encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAM), junto a uma mulher de 27 anos, grávida de cinco meses, com dores na barriga. Há suspeita de que a gestante tenha perdido o bebê.
Outros quatro foram presos, entre eles dois índios, um homem que seria assessor dos indígenas, e um estrangeiro, que foi encaminhado à Polícia Federal.
Por volta das 9h10, os indígenas faziam uma "dança do luto" em frente ao Congresso Nacional.
Reivindicação
O acampamento, que começou em janeiro, é uma manifestação para pedir revogação do Decreto Presidencial 7.056/09, que extingue 40 administrações regionais e 337 polos indígenas, além de substituir antigos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ao todo, 15 administrações serão fechadas ou reestruturadas em diversos estados do país. Os índios pedem ainda a destituição do cargo do presidente da Funai, Márcio Meira.
A operação de retirada começou por volta das 5h, com a participação de cerca de mil policiais militares e soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope). De acordo com os índios, eles chegaram ao local jogando spray de pimenta em qualquer pessoa que contrariasse a ordem de sair do gramado, e não pouparam nem mesmo crianças. Todas as barracas foram destruídas.
Os policiais não apresentaram aos índios uma ordem de despejo. De acordo com a assessoria do Minsitério da Justiça, o pedido de retirada teria saído do Governo do Distrito Federal (GDF).
Quatro pessoas precisaram ser hospitalizadas. Duas crianças, uma de 2 e outra de 6 anos, foram levadas ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Uma jovem de 18 anos teve uma crise nervosa e foi encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAM), junto a uma mulher de 27 anos, grávida de cinco meses, com dores na barriga. Há suspeita de que a gestante tenha perdido o bebê.
Outros quatro foram presos, entre eles dois índios, um homem que seria assessor dos indígenas, e um estrangeiro, que foi encaminhado à Polícia Federal.
Por volta das 9h10, os indígenas faziam uma "dança do luto" em frente ao Congresso Nacional.
Reivindicação
O acampamento, que começou em janeiro, é uma manifestação para pedir revogação do Decreto Presidencial 7.056/09, que extingue 40 administrações regionais e 337 polos indígenas, além de substituir antigos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ao todo, 15 administrações serão fechadas ou reestruturadas em diversos estados do país. Os índios pedem ainda a destituição do cargo do presidente da Funai, Márcio Meira.
Visite Yvy Kuraxo - Coração da Terra em: http://yvykuraxo.ning.com/?xg_ source=msg_mes_network
16 de jun. de 2010
Solstício de Inverno
Queridos, neste Solstício de Inverno os imãos do Sítio Francisco de Assis (Viamão/RS) convidam a todos para celebrarmos juntos este momento tão especial. A programação do final de semana, 19 e 20 de junho/10, está no link ALIANÇA deste blog e a lista de sugestões de alimentos para levar pode ser solicitada por email conosco. Abaixo o mapa do local:
Dia 21 estaremos ritualizando o Solstício com uma Roda de Oração e Cerimônia Xamânica com a Chanupa Sagrada, no Espaço Rapa Nuy, em Porto Alegre (confira na agenda).
Esperamos os irmãos para compartilhar... abraço,
Ana Paula e Rafael
Dia 21 estaremos ritualizando o Solstício com uma Roda de Oração e Cerimônia Xamânica com a Chanupa Sagrada, no Espaço Rapa Nuy, em Porto Alegre (confira na agenda).
Esperamos os irmãos para compartilhar... abraço,
Ana Paula e Rafael
9 de jun. de 2010
Curso de Capacitação de Doulas
Isto é Cultura de Paz... a forma como nascemos, como somos recebidos, acolhidos neste mundo, diz muito pra gente... cuidar do nascer é próprio da mulher.
Esta capacitação vem resgatar os mistérios femininos e seus Ritos de Passagem. (Ana Paula Andrade)
20 de mai. de 2010
Conflitos na Esplanada - Acampamento Indígena
Olá queridos, peço que se coloquem em oração conosco amenizando os conflitos na Esplanada. Nossa irmã Liana Utinguassú nos passou o seguinte:
Vídeo no Blog do Mércio Gomes: CLIQUE AQUI
(Assistam o Vídeo)
Acabamos de receber mais UM Novo Apelo de nossos Parentes, do Parente Jairo Mozart (Guyrá Pirang) que agora mesmo nos disse que a situação na Esplanada é GRAVE DEMAIS! Tememos por uma Tragédia de proporções irremediáveis e Vidas em Grande Risco(Indígenas, Homens ,Mulheres, )Por favor, nos ajudem à repassar e pedir AUXÍLIO! Á RAU faremos o mesmo encaminhamento mostrando Vídeo de ontem que está abaixo.
Aguiyjevete
Liana Utinguassú
Urgente: Decisão do Coletivo do Acampamento Indígena
Cansado do silêncio da grande mídia sobre o movimento e da guerra suja promovida pelo governo federal, os 247 indígenas aqui hoje acampados decidiram que não vão mais esperar. Vão agir.
Ontem dois ônibus chegaram do Maranhão, daqui a alguns instantes chegam mais três ônibus, somando quase 500 indivíduos. Os indígenas não ficarão parados, vão agir. Daqui, da Esplanada dos Ministérios, sairá uma marcha cujo destino só será informado durante o trajeto.
Se a grande imprensa quer "notícias espetaculares", ela hoje terá. Peço que convoquem toda a imprensa para a segurança dos homens, mulheres e crianças que participam do protesto.
A concentração será entre 1 hora e 1 e meia na Esplanada, defronte ao Ministério da Justiça.
POR FAVOR, CONVOQUEM IMPRENSA!
Maiores informações com Carlos Pankararu (9256-4693/9626-5032),
Edinara Guajajara (98-8111-5140, 98-8111-5140) ou Júnior Xukuru (9247-9402).
6 de mai. de 2010
Usina Hidrelétrica de Belo Monte: Reação de índios e ribeirinhos à construção é imprevisível, diz dom Erwin Kräutler
O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Kräutler, afirmou ontem (1º) que é imprevisível a reação dos povos indígenas e das populações ribeirinhas contrárias ao projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, se a usina for realmente construída no Rio Xingu, no Pará. “Esse povo vai chorar, vai gritar, vai se levantar”, disse o bispo, durante debate sobre a construção da usina.
De acordo com dom Erwin, que também é bispo de Xingu, não se descarta a possibilidade de os índios e os ribeirinhos recorrerem à violência para protestar contra a remoção da área, por causa do alagamento de suas casas. “Eu peço a Deus que [a violencia] não aconteça”, afirmou o religioso.
A Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, é um dos principais projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Dom Erwin disse que, para os índios, sair da região teria um impacto ainda maior do que para os ribeirinhos, devido à relação cultural que eles têm com a terra. “Transferência de povos indígenas é horrível”, afirmou. “Arranca-se um povo de um lugar que habitaram por milhares de anos. Não é possível, eles não têm o direito de fazer isso”, completou.
Para o bispo, a construção da hidrelétrica é mais uma forma de explorar as riquezas do estado sem foco no desenvolvimento local, como ocorre com a mineração, a extração de madeira e a criação de gado. “O que a família paraense normal está ganhando com aquilo tudo, neste momento, neste segundo? Não sei quantos comboios de minério [seguem] para o Porto de São Luís, no Maranhão, levando minério pelo mundo afora. E nós com uma mão na frente e outra atrás”, reclamou.
O bispo duvida, inclusive, dos postos de trabalho que, segundo os defensores do projeto, serão criados com a instalação do empreendimento. “Esse negócio de empregos diretos e indiretos, isso para mim é falácia, eu não acredito”, ressaltou. “Está claro que, hoje em dia, uma construção dessas não vai dar tanto emprego porque tudo é feito por máquinas.”
Ele criticou também a maneira como alguns agentes do governo apresentam o empreendimento aos indígenas. “Esse povo que está no alto escalão não tem didática para trabalhar com os povos indígenas. Eles pensam que podem falar como se estivesse em uma faculdade de engenharia.” Essa falta de tato foi, segundo dom Erwin, um dos motivos pelos quais um engenheiro da Eletrobrás foi agredido com um facão em uma audiência com diversas etnias sobre a usina, em maio de 2008.
O bispo citou ainda a expressão “forças demoníacas”, segundo ele, usada em setembro pelo Minas e Energia, Edison Lobão, para se referir aos que são contra o projeto da usina. Para dom Erwin, trata-se de uma fala racista.
Por ser de interesse das grandes empreiteiras, que fariam a obra, e das mineradoras, que usariam a energia, diz o bispo, tenta-se construir a usina a qualquer custo, apesar de existirem outras opções. “O sujeito histórico é o projeto. Onde esse sujeito histórico tem que ser realizado, aparece um povo indígena. É preciso uma solução para esse povo, mas não se questiona o projeto. Aí é que está o erro de lógica.” Como opções, ele apontou o uso das energias eólica e solar e a modernização de hidrelétricas mais antigas para que produzam mais.
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